Por Letícia Martins, jornalista especializada em saúde
O momento de conhecer o rostinho do bebê é repleto de expectativas, afinal durante meses a mulher se preparou e sonhou com ele. Mas sempre fica aquela dúvida: que tipo de parto é o mais adequado?
Para responder a essa pergunta é fundamental levar em consideração diversos fatores, como o quadro de saúde da gestante, a posição do bebê no útero, as condições do ambiente onde o parto irá ocorrer, entre outros.
Mesmo com todos esses cuidados, o ginecologista obstetra Dr. Alberto Trapani Junior, presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da FEBRASGO, explica que algumas situações durante o trabalho de parto também podem mudar os planos de última hora.
Por isso, é importante que uma equipe de saúde, coordenada pelo ginecologista obstetra, acompanhe o parto e que ele seja realizado em ambiente hospitalar seguro. Dr. Alberto enfatiza que “o médico obstetra é o profissional com capacitação para atuar em todo o processo de nascimento, que vai desde a concepção até o puerpério”, período que compreende o pós-parto até que o organismo da mulher volte às condições normais (antes de engravidar).
Ele também chama a atenção para outro cuidado indispensável: “Fazer o acompanhamento pré-natal de qualidade é importante e tranquilizador para a maior parte das gestantes e pode ajudar na decisão sobre o tipo de parto”.
Durante o pré-natal, o médico poderá:
- Diagnosticar e tratar intercorrências durante a gravidez, que podem evoluir para complicações no parto,
- Orientar a gestante sobre o momento adequado de procurar uma maternidade e os sinais de alerta,
- Esclarecer as vantagens e desvantagens das vias de parto.
Os dois tipos de parto mais comuns